domingo, abril 5

Mar aberto


Minha praia não é calma e suas águas não são cálidas e transparentes.
Ela não é sombreada por palmeiras nem guardada por montanhas.
É uma praia batida por ondas e repuxos violentos que transformam suas águas numa sopa fértil, mas pouco pitoresca.

Ela tem uma foz de rio, que para o litoral inóspito do Rio Grande é uma extravagância.



Mas minha praia é especial, é uma praia de convivência total.
Convivemos eu e todos os meus queridos com outros seres da terra e com seres do mar.
Esta singela foz de rio é sempre visitada por inúmeros botos ou golfinhos, que vêm aquí para pescar junto com os homens.
Eles, homens e botos, cooperam para buscar seu alimento.
O boto espanta o peixe para que os homens arremessem suas redes e eles, fazendo sua parte do trato, espantam para a boca do boto.





Simples, eficiente e magnífico.

Só vendo para apreciar na sua plenitude.


Feito o convite!


6 comentários:

kathu@goldsztein.com.br disse...

muito legal

Céia Gouvêa disse...

Mar aberto e mente aberta...

AXL disse...

Reforço o convite:a família, a casa, as árvores, o mar e os botos estão esperando a visita!

Mª Carol Rosa Kuelle disse...

Quanto tempo dedicado, sentindo o minuano gelado cortando a pele pela a breve e incomparável recompensa que é ver o boto subir na água e mirar os olhos na próxima onda.
Estive lá e estarei novamente, assim que Deus quiser.

AXL disse...

Eu e os botos estamos esperando.

AXL disse...

P.S.: A lancha é uma "petroleira".